Com intérpretes de Libras, as atividades da Estação da Cultura garante inclusão e acessibilidade
Foto: Aguilar Abecassis/Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa
O direito de acesso à arte, lazer e cultura para todos. É com esse princípio que funciona a Estação da Cultura, em Parintins (a 369 quilômetros de Manaus), oferecendo uma experiência inclusiva para pessoas com deficiência durante o Festival de Parintins 2025.
Integrando o Circuito Cultural 2025, realizado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, o espaço conta com uma programação diversificada, que inclui Feira de Economia Criativa, apresentações de bois-bumbás mirins, música, dança e muito mais. Além das atividades culturais, a Estação da Cultura acolhe públicos de todas as idades, com atenção especial às pessoas com deficiência.
Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Caio André, o espaço representa um avanço no acesso democrático à cultura no interior do estado. “A Estação da Cultura é um exemplo de como podemos ampliar a participação de todos, inclusive das pessoas com deficiência, com respeito, dignidade e protagonismo. Isso só é possível graças ao empenho do Governo do Amazonas, que tem priorizado políticas públicas inclusivas e transformadoras na área cultural”, destacou o secretário.
Foto: Aguilar Abecassis/Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa
Para garantir o acesso pleno à cultura, o espaço conta com intérpretes de Libras durante as apresentações. No palco, eles traduzem cada expressão artística, reforçando o compromisso com a acessibilidade e a inclusão.
A secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SEPcD), Selma Nunes, reforçou a importância da participação inclusiva. “A presença de intérpretes de Libras, entre outros recursos de acessibilidade, é fundamental. Estar aqui é garantir que as pessoas com deficiência também tenham acesso ao Festival de Parintins, que é um marco para o nosso Estado”, declarou.
Ela ressaltou ainda que a acessibilidade deve ser uma missão compartilhada por todas as secretarias, sendo necessário planejar e promover ações que incluam efetivamente as pessoas com deficiência em toda a programação, abrindo caminhos e criando oportunidades.
Para a intérprete de Libras Caroline Sena, a presença desses profissionais é fundamental para assegurar que pessoas surdas compreendam, participem das atividades e tenham acesso pleno a tudo o que está sendo oferecido.
“A democratização da cultura, especialmente com foco na acessibilidade, é essencial. Quando está presente, a acessibilidade cria oportunidades para que todos possam assistir, vivenciar e se emocionar com o Festival”, afirmou.