O deputado estadual Comandante Dan (Podemos) visitou, na sexta-feira (25/7), o trecho da estrada intermunicipal que liga Codajás a Anori, na região do médio rio Solimões. Com investimento previsto de R$ 11.329.369,23, a obra foi iniciada em maio de 2022 e deveria ter sido concluída em dezembro do mesmo ano.
No entanto, segundo o parlamentar, a estrada permanece inacabada e sem condições adequadas de trafegabilidade e segurança.
“O que encontramos foi abandono e descaso. O povo merece respeito e infraestrutura digna! É inadmissível que uma obra tão importante fique parada por tanto tempo. Precisamos de celeridade e responsabilidade na aplicação dos recursos públicos”, afirmou.
Desde o dia 12 de julho, o deputado realiza a caravana fluvial “#FocoNaMissão”, com o objetivo de percorrer a calha do rio Solimões. A jornada teve início em Tabatinga e, até a última sexta-feira, já havia passado por 13 dos 21 municípios planejados. A previsão é que a caravana termine em 3 de agosto, em Iranduba, após percorrer 1.606 km por via fluvial.
A estrada que liga Codajás a Anori é a AM-151, via de grande importância para a região, pois facilita o acesso entre os municípios e impulsiona o desenvolvimento econômico e social.
A pavimentação da estrada beneficiaria o escoamento da produção agrícola, o acesso a balneários e comunidades rurais, além de melhorar a comunicação e o transporte entre Codajás, Anori e Anamã.
De acordo com o deputado, sua equipe parlamentar irá oficiar os órgãos competentes, cobrando providências imediatas.
Hospital João Bastos
Comandante Dan também esteve no Hospital João da Silva Bastos, principal unidade de saúde de Codajás, onde pôde verificar de perto a situação do equipamento público. A inspeção teve como objetivo ouvir a equipe técnica e identificar soluções para os principais problemas enfrentados.
Inaugurado em 2016, com 40 leitos voltados prioritariamente para atendimentos de urgência e emergência, o hospital enfrenta sérias dificuldades estruturais. O deputado constatou a falta de equipamentos básicos de suporte à vida e diagnóstico. O aparelho de raio-X está inoperante e não há possibilidade de realizar exames de tomografia, o que obriga o deslocamento de pacientes para Manaus, uma viagem longa e custosa.
A unidade atende não apenas a população de Codajás, mas também de Anori e de comunidades vizinhas. Em relatório emergencial elaborado pela equipe do deputado, foi identificada a necessidade urgente de bombas de infusão: atualmente, há apenas três em funcionamento, quando o ideal seriam oito, segundo o corpo técnico da unidade.
Um pedido formal de reforma do hospital foi protocolado em 2021, detalhando todas as necessidades da unidade, mas, até o momento, nenhuma obra foi iniciada.