A baixa pressão no serviço de fornecimento de água para os moradores da rua Tocantinópolis, no bairro Gilberto Mestrinho, zona Leste da cidade, levou a Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Município de Manaus (Ageman) a notificar a empresa Águas de Manaus.
O caso é alvo de uma reclamação dos moradores no Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM), e a Ageman já acompanhava a situação.
A concessionária chegou a fazer 18 intervenções na localidade, a fim de regularizar o abastecimento de água. No entanto, mesmo com as melhorias implementadas, o problema ainda persiste.
Segundo o relato dos moradores, o serviço continua ineficiente, chegando a ficar até três dias sem água e, quando o abastecimento retorna, não tem pressão suficiente para encher os reservatórios.
A vistoria da Ageman também confirmou que o abastecimento de água irregular, com intermitência prolongada e baixa pressão, ocorre também nas redondezas da rua Tocantinópolis.
Conforme inspeções técnicas da Ageman, a pressão da água não passa de 1 metro de coluna d’água (MCA), quando, conforme o contrato de concessão, deve ser de, no mínimo, 10 MCA e, no máximo, 50 MCA.
“MCA é uma unidade de medida que indica a pressão da água em uma instalação hidráulica. Isso é medido na entrada do hidrômetro e, quando acontece um desempenho ruim como esse que está ocorrendo na rua Tocantinópolis, é um sinal claro de que o abastecimento está comprometido”, explicou a diretoria técnica de Concessões, Obras e Saneamento da Ageman, Suzy Tavares.
Na tentativa de resolver o problema, de forma paliativa, os moradores continuam comprando água de um vizinho que possui poço. Eles pagam uma taxa de R$ 60, a depender do tamanho da caixa. Caminhões-pipas disponibilizados pela concessionária também são utilizados pelos usuários.
Diante da situação, a diretoria Técnica de Concessões, Obras e Saneamento da Ageman recomendou a notificação, além da apresentação de um novo plano de trabalho, contendo ações para resolução das não conformidades na rua Tocantinópolis, bem como o envio, regularmente, de caminhão-pipa para o abastecimento da comunidade, enquanto perdurar o problema.
“A Ageman manterá o acompanhamento da situação até que sejam resolvidas as não conformidades relatadas pelos moradores, intensificando as vistorias”, afirmou Suzy Tavares.
Serviço
A Ageman informa que os usuários que tiverem problemas semelhantes podem procurar a Ouvidoria do órgão regulador.
A Ouvidoria da Ageman atende as demandas referentes aos problemas envolvendo também o esgotamento sanitário, iluminação pública e o serviço de estacionamento rotativo pago Zona Azul.
Cabe à Ouvidoria receber as solicitações (reclamações, denúncias, sugestões, elogios e críticas) e também realizar um trabalho de prevenção, apuração e a mediação de divergências entre as concessionárias Águas de Manaus, Manaus Luz, Zona Azul e seus usuários.
O atendimento das demandas da Ouvidoria acontece, de forma presencial, no shopping Phelippe Daou, no bairro Cidade de Deus, zona Norte, e também por meio dos e-mails ouvidoria.ageman@pmm.am.gov.br, ouvidoria.ageman2@gmail.com, site www.ageman.manaus.am.gov.br/ouvidoria e ainda pelos dois números do WhatsApp 98842-2919 e 98410-3247.
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Texto – Tereza Teófilo/Ageman
Fotos – Divulgação/Ageman